A
ignorância determinada é uma bomba com efeitos devastadores. O sujeito
ignorante não tem noção de limites, o conceito no sentido da governabilidade de
si ou de quem representa, quero dizer. Não sabe o que é tratar com
diferentes mundos individuais ou coletivos, o próprio inclusive; tem a
cintura dura. Não reconhece que fez uma escolha desajustada, pois não percebe o
passo que leva a uma boa escolha por absoluta incapacidade de navegar
pensamentos que causariam a possibilidade do entendimento.
Sempre
dogmático, entronizando um deus que no seu imaginário vai proteger e atender
todos os seus desejos; orando sempre para independente dos meios sejam todos
materializados. Essa oração, que é silenciosa, credita a esse deus a realização
das suas mais profanas vontades. Essa parceria “divina” cria uma espécie de
imunidade e com deus de escudo imagina poder absolutamente tudo.
Deus
aparentemente perdeu o controle, abandonou o céu, deixando Anjos e Serafins
acabrunhados.
Júlio César de Carvalho Jota
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