Os parlamentos, municipais, estaduais,
federais e a nossa corte têm que deixar de acreditar que ser uma ilha cercada
de lobistas é um bom negócio. Por outro lado nós cidadãos não podemos mais
aceitar financiar esta farra; começando pelo salário destes senhores e todos os
seus benefícios; não podemos mais aceitar superfaturamentos; não podemos mais
aceitar que a procuração dada através de nossos votos seja substabelecida, a
única intermediação possível é entre o cidadão diretamente com o parlamentar
que escolheu, sem “terceirizações”; não podemos mais aceitar candidatos a
cargos públicos que não tenham projetos definidos assinados e com firma
reconhecida nos cartórios, precisamos usar com frequência o recall politico,
temos o direito; não podemos mais aceitar um país sem a mínima infraestrutura,
com modais de transportes obsoletos, que por sua opção rodoviária nos torna reféns do refil do petróleo para
abastecer a ganancia dos cofres de governos cada vez mais incompetentes, precisamos
de mais ferrovias, hidrovias, transportes coletivos de qualidade; não podemos
mais aceitar uma indústria que produz só matérias primas “primitivas”, commodities
que não agregam nada à nossa vontade de produzir tecnologias, um parque
industrial sucateado; não podemos mais aceitar os números cada vez maiores de
produção dos grãos da soja que é exponencial e coincidentemente os números de
aumento do financiamento através do plano safra também são exponenciais e os
barões não pagam icms em função de uma Lei de 1996, Lei Kandir, auditoria já no
agronegócio; não podemos mais aceitar que manchetes midiatizem uma mentira “maiores
produtores de alimentos”, na verdade o que produzimos em alta escala é o grão
soja e o seus agregados, o farelo e o óleo, enquanto isso nossos jovens se auto
exportam porque vão extinguindo projetos que financiam as pesquisas em auto
tecnologia neste país; não podemos mais aceitar o aparelhamento do Estado por governos
espúrios e suas ações que sempre culminam acertos em causa própria que vão
minando a auto estima do nosso povo, apêndices cancerosos; não podemos mais aceitar que o dinheiro produto de
corrupção não seja devolvido com todas as correções legais; não podemos mais
aceitar que a minoria biliardária tenham suas dívidas perdoadas, que não paguem
os impostos, não contribuam com a previdência social; não podemos mais aceitar criança
passando fome, fora da escola, sem assistência médica e odontológica; não
podemos aceitar direitos trabalhistas usurpados; não podemos aceitar um povo que não possa viver
dignamente depois de findo o seu tempo produtivo; não podemos mais aceitar
quando eles dizem do aumento das exportações e importações, contente vou ler o
conteúdo daquilo e o contentamento vira
tristeza em um piscar de olhos, a soja e seus derivados, óleo e farelo
aumentaram consideravelmente o percentual exportado e ampliamos a importação de
insumos(venenos e agregados) e enxofre; não podemos mais aceitar a estratégia de
materializar demanda para abastecer com números satisfatórios a midiatização da
propaganda do governo, sem dizer que a produção é pífia, quase não existe; não
podemos mais aceitar a reeleição desses senhores que fizeram dos parlamentos o
seu quintal. O BRASIL É MAIS, É NOSSO, DESAPROPRIAÇÃO JÁ.
Júlio César de Carvalho Jota
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