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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Zinabre nos cabos

         
Passeando pelas ruas e pelas redes percebo que existe uma pós-desorientação, espécie de trégua, quase inconsciente, causada pela frustração das respostas recebidas dadas por aqueles pelos quais armou-se resistências radicalizadas em vários movimentos. Sensação desmantelada, neste momento gerando intuições causadoras de arremedos de pensamentos ainda não entendidos e que mantém a bateria com carga máxima, mas com cabos zinabrados, dando a  impressão de bateria descarregada. A francesa do FMI vira e mexe esta no trecho e diz que estamos no caminho certo. Será que a amizade voltou a ser assim tão intima? E os desencontros na base, com alguns petistas questionando ações ultra liberais do governo Dilma. Os políticos não aprendem, continuam comodamente a fazer o caminho mais curto, ir para o centro do poder, evitam a periferia; não gosto de sulcos, mas no caso, é um trecho obrigatório (periferia, centro, periferia), tem que ir e vir, o sulco tem que ser criado, só assim é possível materializar comunicações. Não me iludo neste arrocho que vem por aí, basta algumas lágrimas neste zinabre para os cabos voltarem a dar faísca liberando excesso de energia até então armazenadas. 

Júlio César de Carvalho Jota

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