Passeando pelas ruas e pelas redes percebo que existe uma pós-desorientação,
espécie de trégua, quase inconsciente, causada pela frustração das respostas
recebidas dadas por aqueles pelos quais armou-se resistências radicalizadas em
vários movimentos. Sensação desmantelada, neste momento gerando intuições causadoras
de arremedos de pensamentos ainda não entendidos e que mantém a bateria com
carga máxima, mas com cabos zinabrados, dando a
impressão de bateria descarregada. A francesa do FMI vira e mexe esta no
trecho e diz que estamos no caminho certo. Será que a amizade voltou a ser assim
tão intima? E os desencontros na base, com alguns petistas questionando ações
ultra liberais do governo Dilma. Os políticos não aprendem, continuam comodamente
a fazer o caminho mais curto, ir para o centro do poder, evitam a periferia; não
gosto de sulcos, mas no caso, é um trecho obrigatório (periferia, centro, periferia),
tem que ir e vir, o sulco tem que ser criado, só assim é possível materializar
comunicações. Não me iludo neste arrocho que vem por aí, basta algumas lágrimas
neste zinabre para os cabos voltarem a dar faísca liberando excesso de energia
até então armazenadas.
Júlio César de Carvalho Jota
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