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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Vaga a mente e mente

         
          A distância gera a forma, coisa que a textura não permite se nos deixamos contaminar por ela. Mas a forma, matreira, também causa enganos. Um destempero dialético necessário. Este movimento de extremada subjetividade, onde o que está fora deixa de ser a cerca que limita, para provocar inúmeras possibilidades. Entender que em algum momento o outro é incompreensível e isto não nos impede; de certa forma é o que gera a autonomia. Esta dissonância entre mão e cabeça faz com que aquela coisa da artesania não aconteça. Daí o artífice não sente, não intui, não pensa, não entende. Só vaga a mente e mente.

Júlio César de Carvalho Jota

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