Observando esta beligerância entre coxinhas e esquerda caviar aqui na rede percebi que para cada provocação da esquerda caviar existem seis ou mais respostas, sem meias palavras, dadas pelos coxinhas. A esquerda caviar imagina-se com mais poderio intelectual, mais conteúdo, menos massa, mas fricoteia tanto com as palavras que não atrai simpatizantes, os coxinhas ao contrário verborrageiam e como existe mesmo um certo grau de insatisfação vão formando um exército que adora xingamentos.
Esta estratégia usada pelos dois lados replicando estatísticas de feitos, um diz que construiu mais escolas, o outro estabilizou a moeda, um roubou bilhões o outro só milhões. Nenhuma destas partes usa a própria palavra para dizer de políticas que poderiam facilitar a vida do povo brasileiro, me convencer que existe uma possibilidade de escolha que contemple a nação brasileira com tudo aquilo que desejamos, mobilidade com todos os modais operando rodovias, ferrovias, aeroportos com aviões(muitos, sem monopólios), metrôs, bondes, vlt’s, brt’s, carros, skates, ciclovias, calçadões, afinal estou urbano, mas antes de tudo continuo nômade. Escolas equipadas com tudo aquilo que for necessário para professores e alunos desempenharem seu papel, inclusive salários dignos e que o Estado adote todas as crianças do ensino fundamental. Que a escola ensine, mas que os pais tenham todas as condições para educar seus filhos. Que o SUS que é magnifico seja fortalecido para não ser implodido pelos privados. Que a fome, a gula por impostos diminua e que tudo aquilo que for arrecadado tenha de fato retorno garantido para todos das cidades. Que o dinheiro invisível deixe de financiar invisibilidades. Que a reeleição não exista mais para todos os cargos. Que as nossas fronteiras não sejam mais depósitos de drogas, armas e órgãos. Que todos tenham acesso aos bens culturais e muito mais... Sou todo ouvidos.
Ainda estou Dilma, mas... Penso que esquerda caviar e coxinhas não podem ser signos representativos de um debate sério daqueles que realmente se interessam pela Nação brasileira.Ah! Só um desabafo.
Júlio César de Carvalho Jota
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