Vivemos
momentos de excessos onde a adrenalina produzida pelos extremos é que
prevalece. Excesso de violência, excesso de apatia; excesso de moralidade,
excesso de imoralidade causando amoralidades; excesso de humildade, excesso de
vaidade; excesso de paixão, excesso de névoas; excesso de coragem, excesso de
covardia. Aquela virtude que harmoniza o
desequilíbrio, a temperança, parece não existir mais; era o acesso as
extremidades, dialogava com o sujeito. Hoje a coisa não flui, estamos pedras
presos aos extremos por um preguiçoso medo de engendrar temperos. A coisa está
sem cor ou sem variedades de cores. Para
nutrir, à alimentação tem que ser composta por elementos ou alimentos de cores
variadas. Não podemos continuar olhando o mundo como se vivêssemos a cena
constante de um delito.
Júlio César de Carvalho Jota
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