Geração órfã de revolução, de heróis
revolucionários, de ideologias e de identidade porque quando saem para ocupar
aquilo que há muito é de todos, a rua, cobrem o rosto, colocam máscaras, mascam
charutos “cubanos” no canto da boca; balançam uma bandeira vermelha, como se
este balanço fosse trazer de volta o som do hino da Internacional Socialista:
“O crime de rico, a lei o cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido
À opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres”
Mas embora o mundo tenha crescido em tamanho e
sofrido algumas mudanças, penso que é salutar essas referencias meio que sem
referencia, cada um se apega com o que tem; afinal estas setinhas que hoje,
direita e esquerda, só são indicadoras de paisagens, de alguma forma têm que
voltar a ser um indicativo de posição ideológica, para forçar o contraditório.
Ou senão uma Jihad islâmica, maior, no sentido maometano. Ou, no popular, vamos
continuar nos f....do.
Júlio César de Carvalho J
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