Em uma humanidade tão jovem se comparada a um mundo tão antigo somos nós, os humanos, formados, cada um, por uma variedade de entes complexos. Sou corpo, sou espírito, so-u-mente, sou filho, sou irmão, sou neto, sou pai, sou avô, sou sobrinho, sou tio, sou primo, sou genro, sou sogro, sou cunhado ou agregado, sou marido, sou amante, sou amor, sou paixão, sou patrão, sou empregado, sou estudante, sou professor, sou discípulo, sou mestre, sou comprador, sou vendedor, sou... Sou... Sou real ou virtual?
Quantas máscaras! Haja malhação para suprir de músculos e possibilitar a este cavalo carregar tanto peso. Quantas situações! E, em cada uma delas, a decisão entre o que é útil ou satisfatório e o Dever ser são tomadas, e isto é incrível, separadamente.
Pode ser que nos confundamos e em determinados momentos a paixão se sobreponha ao amor; o apetite do corpo corrompa o desejo de purificação da alma; o mestre vaidosamente aceite um discípulo. Mas é compreensível, o passo vai decifrando.
Ser humano é ser criança, mas ao contrário da criança anda com medo da pergunta, o que o faz menos livre para dar o passo.
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