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Eles não veem novelas, se enovelam em novelos humanos; não velam só revelam a novela humana em novenas sacroprofanas. Júlio César de Carval...

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segunda-feira, 8 de março de 2010

Para minha mana em 2005

Liga para isto não maninha, é sinal dos tempos, as pessoas estão se encaramujando, com medo uma das outras. Tenho certeza que eles pensam na mama e em todos nós, mas de repente não percebem que a proximidade também pode ser uma lonjura. A dificuldade de roçar a pele, de romper "coisas", de pensar que ontem já era, que temos que sorver o ouro do atual. Que a mama é a coisa mais linda que existe na face da terra, com sua sabedoria quase centenária, bobo de quem não aproveita as histórias que ela pode contar, das poesias que ela pode poetar, dos risos que ela ainda pode dar, do choro sentido porque não faz sentido o tempo que não apura. E destes bobos, bobo eu também. Faço do fio do fone a teia que tece a minha rede, e, jamais deixou de formar os desenhos que tem a minha pele. Maria que formou Marias e Joões, tecendo rezas, criando as redes de família. E, aí maninha, mesmo com os contraditos naturais, as possibilidades são sempre fantásticas, sabe porquê? Porque Maria criou uma grande família e estas sementes que ela semeou jamais vão deixar de florescer independente de onde quer que elas estejam ou dos pedregulhos que nós mesmos espalhamos.


Um beijão

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