Altruísmo,
generosidade, amizade, solidariedade, arte, espírito cívico, não estão
disponíveis em prateleiras das lojas de conveniências. O simples arremedo de
apropriação destas virtudes pelo mercado pode fazer desabar uma Nação, um
Estado.
As
virtudes, a virtude cívica, têm que serem praticadas; não podemos deixar uma
visão economicista nos fazer guarda-las em um cofrinho como uma poupança para
usá-las em momentos de extrema necessidade, não é garantia de um “futuro”
melhor, “use-as ou perca-as“ como já dizia um conhecido o Jean Jacques. Neste
ponto, o criar músculos cívicos com o exercício da cidadania, penso que deslocamos
alguns dos nossos passos. Movimentos foram feitos independentes do rumo para
onde as setas apontam. Penso que o
desdobramento dos acontecimentos onde a invisibilidade da amoralidade caiu por
terra, permitiu até aos mais relutantes com a sua conveniente ingenuidade,
conveniente porque impede o pensar de novo, rever agora os seus pensamentos.
Ficou transparente a qualidade de todo nosso parlamento, municipais, estaduais
e federais. Percebemos que todos são instrumentos de uma força poderosa que faz
com que todos eles se movimentem única e exclusivamente por dinheiro.
Não tem
um cetro, um bastão, um poder, só pela miserabilidade de algumas moedas. Isto
deixa todos nós cidadãos muito tristes e
a tristeza mata, enclausura. É esta a intenção. Mas não vamos deixar, né
mesmo! J
Júlio César de Carvalho Jota
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