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Eles não veem novelas, se enovelam em novelos humanos; não velam só revelam a novela humana em novenas sacroprofanas. Júlio César de Carval...

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sábado, 7 de maio de 2016

Só pelas moedas.

Altruísmo, generosidade, amizade, solidariedade, arte, espírito cívico, não estão disponíveis em prateleiras das lojas de conveniências. O simples arremedo de apropriação destas virtudes pelo mercado pode fazer desabar uma Nação, um Estado.                                    
As virtudes, a virtude cívica, têm que serem praticadas; não podemos deixar uma visão economicista nos fazer guarda-las em um cofrinho como uma poupança para usá-las em momentos de extrema necessidade, não é garantia de um “futuro” melhor, “use-as ou perca-as“ como já dizia um conhecido o Jean Jacques. Neste ponto, o criar músculos cívicos com o exercício da cidadania, penso que deslocamos alguns dos nossos passos. Movimentos foram feitos independentes do rumo para onde as setas apontam.                                       Penso que o desdobramento dos acontecimentos onde a invisibilidade da amoralidade caiu por terra, permitiu até aos mais relutantes com a sua conveniente ingenuidade, conveniente porque impede o pensar de novo, rever agora os seus pensamentos. Ficou transparente a qualidade de todo nosso parlamento, municipais, estaduais e federais. Percebemos que todos são instrumentos de uma força poderosa que faz com que todos eles se movimentem única e exclusivamente por dinheiro. 
Não tem um cetro, um bastão, um poder, só pela miserabilidade de algumas moedas. Isto deixa todos nós cidadãos muito tristes e  a tristeza mata, enclausura. É esta a intenção. Mas não vamos deixar, né mesmo! J


Júlio César de Carvalho Jota

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