Postagem em destaque

Fome de que

Eles não veem novelas, se enovelam em novelos humanos; não velam só revelam a novela humana em novenas sacroprofanas. Júlio César de Carval...

Pesquisar

sexta-feira, 18 de março de 2016

Serenidade

Nós estamos em fase de recall ainda; somos repletos de defeitos. Por isto estamos vários. Temos que nos desdobrar, afinal o pecado só passou a existir após o conhecimento que passamos a ter da Lei, divina ou a dos homens.
Pensem se em todas as casas habitadas por famílias, células da educação e aprendizado, fossem colocadas escutas e posteriormente midiatizadas o seu conteúdo e só por uma diversão mórbida ver o circo pegar fogo (vide o caso recente da babá, uma simples foto), que loucas revelações teríamos a partir de cada cômodo daquela habitação. O quarto dos pais, do filho, da filha, as conversas na área de serviço ou as do cantinho do quintal. No meu cantinho tenho que ser intocável e “inescutável”. Republicanamente, só a Lei na sua mais perfeita aplicação pode romper com este direito inalienável.
A  incapacidade e preguiça de repensar os pensamentos pensados aliados a um apetite por justiciamento e a orfandade de heróis faz com que grupos de pessoas elevem qualquer sujeito a um pedestal de salvador da pátria e líder de coisa nenhuma, porque sua trajetória é breve. O mundo está em convulsão, um vulcão extraindo o magma das suas profundezas, prestes a explodir  e com certeza o Brasil não é o pior lugar para se viver. Serenidade é palavra.


Júlio César de Carvalho Jota

Nenhum comentário:

Postar um comentário