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domingo, 6 de março de 2016

Cidade, luminárias, medo

Percebo a Cidade muda com ela mesma. Como se ela, a Cidade, não se permitisse momentos na escuridão; está tudo excessivamente iluminado; aquele fade noturno necessário para ficar ela com ela mesma foi engolido pelas luminárias e desta forma é impossível momentaneamente deixar o mundo das aparências e aquele dialogo silencioso, interior, fracassa.
Não existe uma rota de fuga, “nunca desliga”. Como se depois de tanta existência não houvessem marcas, profundas, que pudessem abastecer esta provável conversa. Ou se as marcas estão impressas há um interesse em não percebê-las. Um medo que abastece o medo de ter medo.


Júlio César de Carvalho Jota

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