As pessoas
estão tão contaminadas pelo consumo que sempre referenciam qualquer dificuldade
que nos desconfortam com as questões financeiras. Muito bom se fosse só isso. Neste
sistema cruel o mercado não morre, não para, não se submete, dinheiro não falta.
Ele só é desviado para abastecer os cofres de anônimos, hoje nem tão anônimos
assim, né! Os valores que são veiculados quando mencionam corrupção, é inimaginável
para mim um simples mortal fora deste sulco.
Para sairmos
da “crise” a primeira coisa a fazer é desassociá-la com a falta do dinheiro. Comprar
carros, passagens, reformar casas não caracteriza uma harmoniosa situação na
República. Vivemos uma crise ÉTICA, moral, politica, uma crise de individualismos
exacerbados, cada um ou cada classe resolve o seu trecho, tipo uma auto
preservação individual o que é um tiro no pé, porque chega a um ponto que
compromete-se a espécie. E tudo isto
acontece com o nosso aval. Superficializamos muito - às vezes penso que é de
uma certa conveniência - o nosso pensamento critico. Andamos 20 metros e pensamos
que com o auxílio de dados estatísticos podemos entender o que se passa em 2.000
metros, um ardil para amansar a imaginação.
Percebo
algumas pessoas imaginando estar contribuindo com a tentativa de distanciar os nossos problemas
econômicos/financeiros do Governo Dilma dizendo que o consumo esta fantástico,
isto não é mágica gente. Tem que sair da redoma. Sujar as botas, os tênis, sandálias,
sapatilhas com a poeira das ruas e calçadas. Pensar é pensar de novo.
Júlio César de Carvalho Jota
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