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segunda-feira, 16 de março de 2015

AH! Esta República.

          Embora a nossa República tenha sido fruto, distante,  de uma gravidez provocada por um ato mis em cênico e midiático que foi a independência em setembro de 1822, ato este financiado pelas oligarquias da época, ou seja, não tinha povo na encenação, um cavalo, uma espada, um chapéu e alguns figurantes, se eles dominassem o cromaki, meu Deus. 
          Sessenta e sete anos depois o parto acontece e nasce a República, com um cavalo, uma espada, um  chapéu e figurantes,  já contaminada por vícios que perduram até hoje que aconteceu pela insatisfação contra atos de corrupção e insatisfação da elite, na época agrária, que exigia mais poder e por isso queriam o fim da monarquia, sempre os mesmos. 
       Cento e vinte e seis anos da proclamação observamos outro ato mis en cênico este sim construído com que há de melhor na tecnologia da desconstrução, câmeras fechadas, pesquisas com as famosas margem de erro, usam e abusam do photoshop,  da contra informação; as infovias abarrotadas com os jogos das militâncias, mas o que mais me chama a atenção é que nas decisões o povo continua de fora e estas ações que continuam sendo promovidas pelas oligarquias de antão são para embebedar  e causar orgasmos temporários. A coisa vai continuar confusa com ou sem o que está de plantão. 
          O lance é que este modelo já era e estes movimentos, dizem só do “povo” branco, não penso assim, não vai parar, o que assusta os que estavam e imaginam que ainda estão na condução de cabresteiros. Se não acontecer uma autocritica destes que compõe o governo e de todos que participam de suas legislaturas vai ficar cada vez mais aguda a dor provocada por esta agulha que cutuca.

Júlio César de Carvalho Jota.

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