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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Raio X básico

Excesso de informações banalizam o valor da palavra e a impressão que querem passar é a do desencontro, que causa dúvidas, apostas, competições, “não te falei”. O pensador da hora sabe que a grande maioria não empoeiram as botas - até mesmo porque quando tentaram empoeirá-las os black blocs colocaram-nos para correr -  ficam tecendo suas opiniões no conforto do sofá, em frente ao monitor/ televisão ou através dos seus lap tops, Smartfones e outros. Não saem as ruas, não conhecem nem o fragmento de suas calçadas, às vezes se perdem na própria casa. O que os abastece são as imagens das televisões, as ordens dos diretórios, a enxurrada de opiniões das redes sociais que, aliás, é muito bem utilizada pelos que se interessam, e são um bocado, pela falta de ordem. Todos vociferam, mas ninguém sabe quase nada. Se aquilo foi ou não uma encenação; se é repetidamente midiatizado, pode não ser, mas transforma-se em uma encenação. Desta forma abandonam o seu município, o seu trecho, o lugar onde moram, o seu bairro, a sua quadra e facilitam para os oportunistas de plantão. O interesse é nos afastar daquilo que é necessário observar para melhorar a vida no nosso entorno, no caso, o nosso município. Se fossemos severos com as questões que fazem da nossa cidade um verdadeiro lixo e agíssemos como verdadeiros cidadãos, criaríamos um dominó positivo, cada um contaminando o seu vizinho. Às vezes nos preocupamos com continentes tão distantes e o hospital da cidade não tem nem um raio X básico. É para pensar

Júlio César de Carvalho Jota

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