A Indústria,
no que se refere as exportações, continua perdendo terreno para o setor
primário. Serviços contribuem internamente para manutenção dos índices de
emprego, é o que segura a “estabilidade”, mas não exporta. Com o agronegócio
representando quase 25% do PIB brasileiro, faz com que o agro/commodities
enquanto ativo financeiro atraia especulação e fome e aí pergunto até quando o
setor de serviços vai segurar o emprego se tudo virar especulação e a manufatura
que transforma não acontece.
Não somos
Europa que têm seus problemas de mobilidade resolvidos. Aqui as pessoas saem às
cinco da manhã para chegar ao serviço as 8; já acordam cansadas, continuam
cansadas ao enfrentar um transporte urbano de péssima qualidade e começam a
trabalhar mais cansadas ainda. A produtividade vai para onde? É um dos nossos
gargalos.
Depois
reclamam quando queimam estas sucatas que chamam de ônibus.
Não sei de
onde tiram estas pesquisas afirmando que o brasileiro é um povo felicíssimo. Há
um grito entalado na garganta e embora existam esforços para impedir que ele
seja ecoado, percebo dificuldades para continuarem exercitando este controle.
Júlio César de Carvalho Jota
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