Postagem em destaque

Fome de que

Eles não veem novelas, se enovelam em novelos humanos; não velam só revelam a novela humana em novenas sacroprofanas. Júlio César de Carval...

Pesquisar

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Pactos

         O Estado é necessário para mediar o cumprimento dos pactos celebrados, esta coisa de transferir parte de um direito natural que todos possuem, para um outro que imagina-se fará a mesma coisa; e é isto que transforma o ajuntamento em uma Cidade, privilegiando a busca pela paz coletiva que é materializada em ações que permitam ao sujeito usar a Cidade com a potencia de sua plenitude, nos deslocamentos através de modais variados, no trabalho, na saúde, na educação, na segurança, no lazer, na cultura. Mas o Estado sumiu o que observo são picuinhas, miserabilidades, incompetências. Interesses pessoais e de grupos canibalizam a Cidade. Nas câmaras e assembleias discute-se tudo, menos aquilo que é de interesse da Cidade ou que devemos fazer para transformar a Cidade em um lugar cada vez melhor para viver. Por isso as máscaras são cada vez mais visíveis as que vão caindo da face dos que teriam que fazer da política uma materialização de comunicações da periferia para o centro do poder e aquelas que o sujeito desassistido vai colocando para significar um estado de guerra. Quando a mediação da transferência dos direitos deixa de ser feita como pactuado, voltamos ao estado de guerra de todos contra todos como já dizia um conhecido, o Thomas de Malmesbury.

Júlio César de Carvalho J

Nenhum comentário:

Postar um comentário