Postagem em destaque

Fome de que

Eles não veem novelas, se enovelam em novelos humanos; não velam só revelam a novela humana em novenas sacroprofanas. Júlio César de Carval...

Pesquisar

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Memória. Pensamento.

Memórias instigam meu pensamento. Conversando com meu neto Cauê sobre a diferença que faz ter um banco de memória que não nos coloque a mercê da subjetividade de terceiros; disse a ele que começo, meio e fim só no cinema assistindo a um filme que através da catarse purga de certa forma os nossos sentimentos. Vida é só ida e do começo nada sabemos, nascemos vazios.
Do momento que fui parido até os três anos indo no tempo, com exceção de uma imagem que imagino ter percebido quando tinha dois anos, o que existe é um fundo azul onde são coladas variadas versões construídas por outros sujeitos que vão estimulando a invenção de mim neste trecho.

Uma ilha de edição natural, não linear, interminável, com um censor para lá de radical e sua vã tentativa de limpar os ruídos que vão marcando a linha do tempo. Assim penso este vai e vem das teimosas raspas esculpidas.
Júlio César de Carvalho J


Nenhum comentário:

Postar um comentário