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Eles não veem novelas, se enovelam em novelos humanos; não velam só revelam a novela humana em novenas sacroprofanas. Júlio César de Carval...

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quarta-feira, 30 de maio de 2012

e o mal e o mau e o bem

      O bem, o mal, conceitos que estão na cabeça norteando o passo do mundo sacro e profano de cada um. Fugimos de qualquer premissa desveladora de pensamentos que às vezes nos dizem: Você é capaz de realizar a abstração desse pensamento, qualquer pensamento.
      Esculpir a bruteza do pensamento e não ter onde descartar as raspas ainda atraídas pelo bruto esculpido; desejar manter o controle do animal que se manifesta e saber que nada esta sob controle: Ser um ser humano é isto, um exercício constante de aparas nas arestas das raspas teimosas que retornam.
      Diz-se o que existe é a ausência do bem. Mesmo querendo excluir o mal não mencionando-o, ele, o bem, é pelo seu contraditório. Mas o que é o mal se quem o pratica se sente bem; o mal é o bem dos maus?
      Em um mundo onde a ganância pelo ganho, pelo tributo, pelo imposto, pela arrecadação é o que norteia; o sujeito mau, mas cumpridor do contrato, pagante dos impostos, deixa de ser mau.
      E aqueles que buscam realidades diferentes fazendo do corpo um aterro de coisas inúteis, mas úteis para esse fim. Mantém a cognição, organizam o pensamento para alcançar os meios que possibilitem a passagem pelo portal que os arremetam. Mas observando, percebo a carne desconectada, decompondo-se. Cadê o mal, e o mau e o bem?

Júlio César de Carvalho Jota
Filósofo

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