Vícios particulares não tem que necessariamente afetar o entorno. E o que percebo é que ultrapassamos esta fase da virtuosidade republicana do cidadão. Uma sociedade que se defende da incompetência daquele que foi escolhido para gestar bem estar e conforto; para executar esta ação de resistência cria sistemas paralelos e isola-se, seja em alfaviles, alfavelas ou infovias. Deixar de ser "visto" é uma conveniência covarde. Se não sou percebido não sou e muito menos existo.
Se aquele que escolhemos para cuidar do bem estar geral nos elimina da troca somos obrigados a utilizar de mecanismos variados para existir. E aí... Álcool, Cigarro, Diamante, Maconha e Cocaína; Ópio, Haxixe, Ecstasy e Heroína; LSD, Crack, Iate, Lança-perfume e Codeína; Speedball, Metadona, GHB, QUAALUDE e Ketamina, Peyote, Toyota, Charas e Mescalina; Cola de Sapateiro, Coca cola, Lear Jet, Pedofilia e Morfina.
Estes que escolhemos continuam com os discursos e geram orçamentos para combater aquilo que combate a ansiedade de muitos, mas ao mesmo tempo criam mecanismos para facilitar o aperfeiçoamento e ampliação do sistema que cria tudo isto.
Quando o cara diz vícios privados benefícios públicos, numa sociedade que ainda transita entre o hominídeo e o humano ou exercita a sua humanização, é uma ideia interessante; se as duas pontas não instigassem a gula do investidor.
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