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Eles não veem novelas, se enovelam em novelos humanos; não velam só revelam a novela humana em novenas sacroprofanas. Júlio César de Carval...

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quarta-feira, 17 de março de 2010

Sem poesia, mas com afeto.

      Roberto duelamos com as mortes o tempo inteiro. Somos depositários de sepulcros. Apesar de tanta beligerância imagino ser a morte, minha amiga mais intima; só aquilo que se importa suporta os contraditos e continua tão perto. Amigo, desejo muito que continuemos a morrer, mas vivendo intensamente - digo sempre isto - por mais uns 75 anos, sou um flanêur, gosto de ver o movimento do mundo. Mas como você diz continuar podendo realizar um gesto humilde e eu diria nobre que é limpar a própria bunda é fundamental. No mais concordo totalmente com as palavras bem ditas do seu testamento, embora deseje que estejamos juntos nesta empreitada de continuar vendo o mundo por muito mais tempo ainda. Abraço amigo

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