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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Urbanos/Humanos

         
Percebo a perplexidade das pessoas quando comentam sobre as demonstrações de racismo, homofobia, intolerância e violência incontrolável, como se quem as cometessem fossem alienígenas. Não faz muito tempo nos apartamos da ludicidade do campo e o campo de certa forma harmonizava a animalidade do animal em nós. Hoje somos animais urbanos/humanos, confusos, tentando entender o porquê da tentativa de desnaturalizar a nossa natureza; continuamos aprendendo embora uma parte grande pense ter a certeza que sabe tudo. A nossa cabeça, uma portaria, constantemente aberta e o descontrole para aquilo que entra é total, acontece o tempo todo; daí vem os equívocos que em determinados momentos se materializam sem dar oportunidade de um outro movimento, até de forma violenta.  As vezes alguns pensamentos nos assustam. Por isso não basta pensar, temos que pensar várias vezes o pensamento pensado para entender que no esculpir de nós mesmos as raspas, as sobras não são eliminadas. Vão e voltam. Pensar é sempre um Pensar de novo. Tudo que exercitamos e praticamos, o fazemos na plenitude da nossa humanidade.


Júlio César de Carvalho Jota.

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