Para entender pesquiso todas as fontes possíveis, sem
preconceitos. Embora todos os programas tenham interesse em prender a atenção
dos sujeitos e para isto usam de artimanhas variadas, são nos programas de
massa que conseguimos extrair com mais facilidade possíveis tentativas de
indução a mudanças de pensamentos e como vivemos momentos de uma moral móvel, o
interesse é que com pensamentos controlados muda-se facilmente o comportamento
normatizando a moral que interessa. Observando um programa matinal na prateada, em determinado momento a apresentadora mostrou uma reportagem em que crianças e
adultos praticavam as lúdicas brincadeiras da minha geração e isto serviu de
mote para o comentário sobre as redes sociais, a internet; ela disse que todos
deviam ficar fora das redes sociais, desligando celulares, PCs, tablets, etc. etc.,
por pelo menos 6 horas; instantaneamente pensei ser louvável aquela sugestão,
mas tentando entender o meu próprio
pensamento e percebendo que ela não
mencionou desligar a televisão, o meu grilo falante ficou assoviando na minha
cabeça: Em um momento de mídias tendenciosas o veículo que nos possibilita uma
avalanche de pensamentos variados são as redes sociais e todo o seu
envolvimento. Sei também que o excesso de informação banaliza o valor da
palavra e pode ser também uma estratégia de controle e indução, mas se existir
vontade podemos, nós, liquidificar tudo isto e tornar a fluidez destas
informações, tendenciosas ou não, em fontes de informações mais próximas do
chão que trafegamos.
Adoro queimada, já fui campeão no ping pong, joguei finca,
pião, bola de gude, bet, peteca, frescobol, canastra, buraco, pif paf, rouba
montinho, brincadeiras de roda, passar anelzinho, papai e mamãe, de médico, basquete, vôlei, adoro futebol fui um meia esquerda
até jeitoso. Mas além das ruas e calçadas que ainda são os
melhores lugares para o passo e para vencer qualquer batalha elas ainda
obrigatoriamente têm que ser ocupadas, as redes sociais são um instrumento
eficaz de combate aos pensamentos maliciosos e mal intencionados, só não ter
preguiça e estar disposto a transpirar para entender pensamentos que pensamos e
pensar os pensamentos prensados, e, para isto não precisamos perder tanto tempo assim em frente a uma tela luminosa. Podemos brincar sim,
Júlio César de carvalho Jota.
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