2 Cenários:
1 - Final de 2007 Brasil foi escolhido sede da copa do
mundo de 2014. As cidades sedes só foram definidas no final de 2008 e nenhum
estádio recebeu qualificação para realizar o evento, grande jogada. Auge da
crise econômica mundial e o presidente dizia que no Brasil não passaria de uma
marolinha. 2009 campanha de 2010 já fervendo e o país vivendo uma ilusão de
copa. Lula consegue eleger a Dilma. O evento estrategicamente pensado, com
sedes espalhadas pelo país inteiro, começa a acontecer na prática, às cidades vão
sendo transformadas em grandes canteiros de obras, estádio implodidos para
construção de novos e outros passando por grandes reformas; nesse jogo extra
campo milhões de empregos são gerados para profissionais de todas as
qualificações e o Lula disse certo sobre a crise não atingir o Brasil. O setor
de serviços teve um grande aliado para segurar emprego que foi a copa 2014.
2 - Início de 2014 a pouco mais de 80 dias para o inicio
da Copa 2014, muitas intervenções em algumas das cidades sedes não foram concluídas;
mencionam-se superfaturamento, obras executadas com péssima qualidade, muitas
tendo que ser refeitas, aeroportos sem condições para receber os que chegam,
algumas cidades sedes já estão com seus leitos todos ocupados com reservas; a
mobilidade em muitas cidades sedes é caótica. À medida que o evento aproxima-se
do seu acontecimento começa uma inversão
do que foi mencionado no cenário 1, como grande parte da mão de obra que gerou
milhões de empregos foi direcionada para os serviços menos qualificados e com a
conclusão de grande parte delas, as dispensas de milhões começam a ocorrer. Por
outro lado as pessoas não estão satisfeitas da forma como as ações foram
conduzidas para gestar o evento copa 2014, o que serviu para alavancar outras
insatisfações que começaram a colocar em xeque o governo Dilma. A cena que esta
sendo montada a revelia do governo de plantão para as eleições de Outubro de
2014 são completamente diferentes daquela muito bem engendrada pelo Lula em
2009/2010.
Júlio César de Carvalho J
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