Eu existo porque voce existe e, neste movimento onde me alieno temporariamente em voce é que surgem os absolutos transitórios que vão engrossar o caldo do meu entendimento. A submissão pela cultura transformou o homem natural. A auto preservação entranhada em cada um de nós, nos transformou em seres que agem puramente por interesse, mas isto é algo inato; quando alguém diz eu te amo, queremos ouvir de volta eu te amo; se a resposta é eu gosto de voce, o estranhamento acontece. Nós vivemos em uma aspiral constante, desejosos de encontrar um chão, mas o que enconramos é um lodo escorregadio que não nos permite ficar de pé; daí voltamos para a aspiral; buscando um Deus que nos conforte, que nos proteja ou seja apelamos para a máxima cristã: medo, fé e arrependimento ou renascimento. Medo que alguma coisa de mau nos aconteça, fé ou esperança que algo de bom vai nos acontecer e, nos arrependendo temos a esprança de renascer para um mundo melhor. O que deixa claro a negação da hipermodernidade; o que desejamos realmente é o retorno da medieval idade. Mesmo pensando que é muito difícil quem se corrompeu voltar a ter a virtude; ainda acredito que um dia poderemos realizar o movimento onde as relações humanas serão construídas sem um interesse puramente particular, sem dogmas, sem o absolutismo da verdade. Por enquanto imagino que temos que orar por todos, mas nos compadecer dos mais próximos.
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