O artista se desespera em dois momentos; primeiro quando quer expurgar o que buscou; depois quando percebe a autonomia da obra; que ela não esteve, não está e nunca estará submetida ao instrumento que possibilita a sua existência. Desta forma tenta submete-la sem sucesso. Esta tentativa de aprisiona-la é que configura um pretenso criador. A obra de arte exige um vazio em mim, enquanto aquele que contempla, para que ela me comprometa.
Júlio César - Jota
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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